“Pensamos em demasia e
sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que
de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida
será de violência e tudo será perdido” Charles Chaplin. O que aconteceu recentemente
na Câmara dos Deputados entre os deputados Jair Bolsonaro e Maria do Rosário é
um bom exemplo disso, ficaram trocando insultos e no fim nada de construtivo
saiu dali. Esses dias, li um texto que fala da cultura do chato. As pessoas
hoje em dia não estão preocupadas em elogiar, em falar do que é bom. A maioria
só pensa em reclamar e notar aquilo que é ruim. Comecei a pensar nas coisas que
acontecem comigo, eu não sou assim, o que menos faço é reclamar, mas comecei a
reparar nos lugares onde vou e, parece hábito entre as pessoas fazer isso. E
foi então que me lembrei de outra frase, dessa vez de Machado de Assis: “Há
pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos. Há outras que sorriem
por saber que os espinhos têm rosas.” Enfim, cada pessoa enxerga as coisas da
maneira que lhe é mais conveniente, ou da maneira que quer. Não podemos mudar isso. E recentemente, o apresentador Luciano Huck, estava entrevistando em seu
programa, a ex-ginasta Lais Souza, que ficou tetraplégica em um acidente de
esqui, pergunta para ela, ao ver uma tatuagem em sua perna: “Doeu para fazer?”
E ela respondeu: “Agora não dói mais.” Ele para tentar consertar, rebate: “Tem
essa vantagem”. Não era melhor ele ter perguntado se ela tinha feito antes ou
depois do acidente?!