quarta-feira, 31 de julho de 2013

Experiências

Há 4 anos atrás eu fui no show do Radiohead, em São Paulo, na época nem era uma banda que eu acompanhava muito, eu conhecia apenas algumas músicas, mas qui ir ao show porque a banda Los Hermanos seria uma das que faria a abertura do show, e essa é uma banda que gosto muito muito e acompanho, apesar de ter se separado; então pensei, porque não ir ao show, é uma oportunidade de conhecer melhor o Radiohead e ainda curtir o Los Hermanos que eu adoro. Então, eu fui, e hoje eu adoro Radioheohead, e digo que comecei a gostar mais depois do show. E foi uma experiência incrível, que eu vou levar para a minha vida toda, como referência musical, visual, como experiência de vida mesmo. Vou colocar agora aqui, um texto que achei na internet que define muito bem tudo o que senti naquele dia. E se antes do AVC eu já aproveitava cada oportunidade que surgia na minha vida, e não deixava nada para amanhã, agora mais do que nunca eu sigo essa premissa!
Hipnótico. Fascinante. Transe Coletivo. Difícil descrever o que foi o show do Radiohead na Chácara do Jockey em São Paulo, neste histórico domingo 22 de março de 2009. Uma coleção de momentos que irão ficar guardados na memória durante toda uma vida para aqueles que compareceram e passaram por uma seqüência de abusos e desrespeitos por parte da produção, que macularam a imagem do evento como um todo.
O Festival começou no horário e devido a bagunça que foi chegar e entrar no local, acabei por perder as primeiras quatro músicas tocadas pelos Los Hermanos. A apresentação foi apenas boa, com o público entoando todas as canções em quase uníssono. Talvez a escolha do repertório não tenha sido das melhores, mas o aquecimento ao som de músicas como “O Vencedor”, “Casa Pré-Fabricada” e “Sentimental”, foi extremamente válido.
Em seguida foi a vez do Kraftwerk subir ao palco. Apesar de ter somente o Ralf Hütter da formação original, foi complicado ficar indiferente ao show visual proposto e aliado a canções como “Radio-Activity” e “Autobahn”. Mesmo não sendo grande fã do grupo, ver o show deles será contado por muito tempo, afinal ali está uma das páginas da música moderna e sua evolução através de outros artistas influenciados por eles.
A expectativa já dominava quando se pode ouvir o início de “15 Step”, a já esperada abertura começou o delírio absoluto que foram as próximas horas. Na sua seqüência veio “There There”, arrebatadora com suas batidas e ritmo. O show foi em frente com uma colagem de várias fases dos ingleses, retratadas em canções como “All I Need”, que emocionou bastante, “Karma Police” cantada a plenos pulmões e “Weird Fishes/Arpeggi”, que se mostrou melhor ainda ao vivo.
A seqüência que encerrou a primeira parte do show foi arrebatadora, com “Jigsaw Falling Into Place”, “Idioteque”, “Climbing Up The Walls”, “Exit Music (For a Film)” e ”Bodysnatchers”. Nesse momento procura-se em vão o fôlego perdido. Vem o primeiro bis, com Thom Yorke esbanjando lirismo em “Videotape” para depois entrar em “Paranoid Android” que rendeu um dos momentos mais emocionantes, com o público cantando depois da música em um dueto fascinante com Yorke.
Em seguida “Fake Plastic Trees” arrasa com aqueles que ainda conseguiam manter a sanidade. Mais “Lucky” e “Reckoner” encerram essa parte. Hora do segundo bis e a banda abre com “House Of Cards” e fecha com “Everything In Its Right Place”. Nessa hora a alma já não é a mesma, o coração bate cansado e paradoxalmente feliz, enquanto os olhos buscam alguma explicação nos amigos ao lado.
A banda volta para mais um bis (o terceiro!!) e Thom Yorke brinca com o público antes de “Creep”. Imagens se confundem e buscam rostos na mente em minutos surreais e fantásticos. O show acaba e a sensação que transborda a Chácara do Jockey não consegue encontrar significado. As pessoas se entreolham tentando entender o que acabou de atropelá-las e seguem em procissão para a saída.
No final de tudo, o Radiohead fez o melhor show que se poderia esperar deles, honrando com sobras toda a expectativa gerada. A banda realizou um casamento perfeito com o público que entrou em transe durante seu show. Los Hermanos e Kraftwerk, foram dois bônus de alta qualidade. 


(http://coisapop.blogspot.com.br/2009/03/radiohead-chacara-do-jockey-sp-22032009.html)


sexta-feira, 12 de julho de 2013

Mais um trabalho - Jornal Periscópio - Caderno Vida Máxima 06/07/2013

Mais um trabalho meu que marca esse retorno ao mercado de trabalho... Espero que gostem!!!
TEXTO :Meu nome é Érica Gregorio, tenho 31 anos, sou jornalista e aos 28 anos eu sofri um AVC hemorrágico , que é popularmente conhecido como derrame; e mais usualmente acontece em idosos, mas nos últimos anos a incidência em jovens tem sido cada vez maior. No meu caso, a causa foi uma má-formação venosa, ou seja, uma veia mal-formada que eu tinha na cabeça que naquele momento não aguentou a pressão intracraniana do meu cérebro, e estourou, mas existem várias outras causas, como não alta,diabetes, entre outras.  E esse acidente neurológico trouxe algumas consequências para a minha vida, primeiro que eu fiquei dois meses internada em um hospital me recuperando para poder viver bem e confortável em casa, pois o acidente paralisou o lado esquerdo do meu corpo e mais, como eu cheguei no hospital sem respirar, eu tive que ser entubada imediatamentee posteriormente, eu fiz uso de uma traqueotomia, um aparelho colocado diretamente na traquéia que facilita a respiração,então durante todo esse periodo de internação foi para eu aprender a respirar novamente, a beber água, a comer; pois com a traqueotomia eu não conseguia fazer essas coisas, e comia e bebia por meio de uma sonda nasal que ia direto até o meu estômago. E quando a traqueotomia e a sonda foram retiradas os músculos responsáveis pela deglutição estavam fracos, e eu tive que reaprender a beber e a comer aos poucos, para dizer a verdade até a falar. E juntamente eu precisava reaprender a sentar e a segurar a cabeça no pescoço para assim sair do hospital em uma cadeira de rodas e ter uma vida relativamente normal, com limitações, mas redescobrindo o sentido da vida, o prazer das coisas que não sentia antes,como beber um simples copo de água; tomar um banho de chuveiro, coisas que antes para mim já não tinham mais sentido, mas quando você deixa de fazer todas essas coisas e depois volta; até andar, tudo ganha um sentido diferente e um valor muito maior e você passa a olhar a vida com outros olhos. E por isso que sempre digo que eu ganhei muito mais do que perdi com o AVC. Hoje, 3 anos depois, eu ando com o auxílio de uma bengala, me visto sozinha, tomo banho sozinha e já recuperei boa parte da minha autonomia  e independência, e agora estou dando um grande passo na minha recuperação: que é o retorno ao trabalho. Mas com toda certeza depois de ter  passado tudo o que passei edescoberto, tudo o que descobri que digo que minha vida é maxima!


Texto matéria -Arquitetura e Decoração /Guia Cenário Junho 2013

O NOVO E O VELHO

Misturar móveis e objetos novos e antigos
É o mesmo que ter passado e futuro no mesmo ambiente
Mas é preciso ter cuidado para não haver exageros de nenhum dos lados, e assim ter equílibrio no ambiente.” Os estilos de época têm sempre vez no território  da decoração. Hoje cada vez mais, tem-se a mistura do vintage com o estilo moderno. Os móveis antigos, seja ele herança de família ou até mesmo adquirido num  antiquário, tornam os ambientes marcantes e de personalidade, relata a arquiteta e urbanista Eloá Leis.
.    O ideal é colocar um pouco de cada coisa, e assim formar  um conjunto harmonioso. A maioria das pessoas costumam dispor de vários elementos de forma aleatória, sem muita preocupação e para não cometer excessos a dica é  “ uma vez usados esses  móveis merecem destaque no lugar onde foram inseridos.Como por exemplo usar elementos neutros ao redor, que possam aliviar os estímulosvisuais que causam. Outra ideia bacana, assim como nos móveis a dica é inserir peças antigas na decoração. Digo isso porque todos temos alguma peça que herdamos de nossos pais ou avós, que está na família há anos, e que pode perfeitamente ser usada como enfeite. Aliás, mais do que um enfeite, essas peças nos conectam com a história que vai acontecendo a cada dia, prova viva de que fazemos parte deste incrível processo, destaca Eloá.E acima de tudo : “ Misture, troque, invente, repagine, para que esse objeto ganhe seu território sem que sua casa fique parecendo um museu. E o coloque em lugares estratégicos e em destaque de modo que ele traga a personalidade para a casa, indica Eloá.As tendências da decoração são cíclicas, elas funcionam como a moda das roupas,elas vão e vêm, o que era bonito há 20, 30, 40 anos atrás, pode estar em voga hoje ou amanhã, tudo depende do gusto do morador e do seu bom senso de saber adequar o que os arquitetos e as revistas especializadas passam e nos ensinam. O neo-classico, já foi considerado o estilo do momento,depois foram as linhas retas e um estilo mais moderno e clean.   “A decoração hoje passa por um momento onde as fusões são mais do que bem-vindas, quase uma obrigatoriedade se quisermos ter uma casa que fale a língua de atual. Os anos 20, 30, 40, 60, 70, 80  se misturam sem nenhum problema! Costumo dizer que hoje em dia vale tudo. Convidar o passado para nos acompanhar em nossa casa é uma delícia, nos faz reviver épocas marcantes, porém não podemos esquecer que vivemos no século 21. Com influências mais marcantes ou discretamente colocadas, em um antigo móvel ou mesmo naquela peça de inspiração retrô, o que interessa é que se permita passear pelas suas lembranças afetivas e as faça viva no seu lar, afinal isso que qualifica nossa casa de lar.Não é `a toa  que hoje é cada vez mais comum vermos nas lojas de decoração tanto móveis que, às vezes, até passam por algum tipo de restauração, ganham uma nova cara ou uma nova função, porém não perdem a sua essência, quanto objetos antigos que impulsionam o mercado a investir cada vez mais nessa area, finaliza Eloá.
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Texto Matéria - Construção Civil / Guia Cenário Junho 2013

Pessoal, como eu vi comentários que vocês não conseguiram ler as matérias que escrevi, aqui vai o texto de um delas, no próximo post publico a outra....

Muitos setores utilizam a madeira disponível,  tanto plantada como manejada para utilização em diferentes fins . Para suprir a matéria-prima utilizada na produção de papel, carvão vegetal... é preciso ampliar o leque  de utilização de madeira de eucalipto e também incorporar novas espécies que podem substituir as nativas,  tradicionalmente usadas no setor moveleiro  e atualmente encontradas com certa raridade. “Há necessidade de esforços cada vez maiores dos pesquisadores, no sentido de adequação de tecnologias de processamento às espécies já introduzidas e, também, um criterioso estudo de seleção de espécies e melhoramento genético, visando à obtenção de material adequado às novas exigências do mercado.” explicam os profissionais da Icotema ( Tecnologia em Madeira de Reflorestamento) Devemos ainda ressaltar que,  aqui no Brasil apenas a madeira de eucalipto citriodora tem uma utilização tímida como elemento estrutural nas construções civil; e também foi utilizada como postes.  “A E. grandis vem ganhando espaço no mercado de madeiras para construção civil, face à grande disponibilidade. ”As demais espécies, no entanto, são praticamente desconhecidas  do comércio maderreiro, em função da baixa disponibilidade  e do total desconhecimento de suas propriedades”, analisam os profissionais da Icotema (Tecnologia em Madeira de Reflorestamento).     tipos de madeira certos e específicos para a utilização  nas estruturas, ou para serem usadas nas áreas internas ou externas, telhados, plataformas ou escadas  por exemplo. A contração volumétrica poderá ser o diferencial que possibilita a maior gama de utilização para as madeiras nativas.  “Destaca-se nesse parâmetro a madeira de jatobá, situando numa classe ruim,o que poderá limitar a utilização  desta madeira em usos onde elevada estabilidade dimensional é requerida”,  acrescentam os profissionais da Icotema ( Tecnologia em Madeira de Reflorestamento).Já no que diz respeito a durabilidade à durabilidade natural, a madeira de peroba rosa é considerada mais resistente ao ataque de cupins, apesar da baixa resistência ao ataque de fungos apodecedrores.”Poderão substituir as madeiras nativas tradicionais na construção civil, em função da madeira estar mais madura e estável”, finalizam os profissionais da Icotema (tecnologia em Madeira de Reflorestamento).

 

 

 

 

 

 

 

Como utilizar de forma correta a madeira de eucalipto

Uma dessas maneiras e a que mais se vê hoje em dia nos projetos de decora˜ção é na forma de madeira de demolição “ O eucalipto é uma árvore de crescimento muito rápido e de fácil adaptação as mais diferentes condições de solo e clima. Por isso, devido a grande demanda  do uso da madeira , o eucalipto tratado é muito usado e é uma grande saída ecologicamente correta”, garante a arquiteta Renata Fontana, do GR, escritório de arquitetura. 

E com essa matéria-prima pode-se fazer moveis  que darão um ar rústico e sofisticado ao ambiente da sua casa. “Por passar por um tratamento químico e de calor, a madeira de demolição pode ser usada em diversos lugares e ambientes internos e externos, como estruturas e coberturas , pinéis decorativos, pisos, decks e revestimentos, tampos, portas, escadas, e tudo o que a sua imaginação permitir!,” garante a arquiteta Renata Fontana. Além disso, a madeira de demolição é uma  alternativa para quem se preocupa em manter uma responsabilidade ecológica. Também vemos a madeira de demolição em : suportes de televisão, mesas de jantar, para compor um jardim vertical, em balcões, portas pivotantes, em pergolados, ou ainda em cruzetas e também em cascatas de jardins externos.

“A madeira de demolição por si só dá ao ambiente um ar rústico , de campo. E devido a exposição ao tempo a  madeira ganhou uma textura com ares lineares em seus veios e alteração na sua intensidade. Porém se hoje em dia se usasse muito a mistura de materiais seria possível dar uma linguagem mais contemporânea e acolhedora , já que a madeira transmite calor ao ambiente”,  finaliza Renata Fontana.

domingo, 7 de julho de 2013

Desafio

Estou enfrentando um grande desafio na nessa etapa da minha recuperação que é : o retorno ao trabalho. Depois de ficar 3 anos sem escrever profissionalmente, agora estou voltando ao mercado de trabalho, estou fazendo um freelancers, para meu cérebro se acostumar com essa rotina, afinal, é diferente dos textos que escrevo aqui, até voltar defitivamente para o meu emprego. E vou colocar aqui, duas matérias que fiz para o Guia Cenário, um guia de imóveis, que circula nos condomínios de Itu, Salto e Indaituba, e gostaria muito de saber a opinião de vocês sobre eles, pois é essencial para mim nessa etapa.E sempre que for fazendo mais, vou postando aqui... Comentem!!!